sábado, 9 de março de 2013

Buda Polígamo



As Esposas de Gautama

Acaba de ser lançado o livro “A Essência de Buda”, do escritor japonês Ryuho Okawa, que já publicou mais de 1 mil volumes, alcançando a espantosa cifra de 100 milhões de exemplares em diversos idiomas.

É um belo resumo dos ensinamentos de Sakyamuni, mas a curiosidade histórica fica por conta da página 15, quando o  autor afirma que Sidartha tinha quatro esposas, uma para cada palácio, referentes às quatro estações do ano. “Por ordem de classe social, Yashodhara ocupava a primeira posição, seguida de Gopa, Manodhara e finalmente uma linda concubina, Murgaja, que ocupava também a posição de dama de honra da corte”.

Okawa declara que a poligamia era comum naqueles tempos. Resta saber se o Buda teve filhos com as outras mulheres, pois os sutras só falam de um único filho, Rahula, que ele teve com Yashodhara. Ryuho diz que a poligamia ajudava a ter sempre descendentes para o trono. Era uma questão de perpetuar a etnia real.

Mas isto não é novidade, em 1943, as Edições Cultura, de SP, publicaram a biografia “O Buda”, de Leon Feer, onde a página 12 fala de três esposas e referindo-se as crônicas da época em sânscrito citam 60 mil e até 80 mil esposas de Sidhartha:

“A fantasia búdica compraz-se nesses números extravagantes; mas nada tem de estranho que um príncipe indú tenha tido três ou quatro esposas. A questão é de saber se os quatro nomes acima citados designam três mulheres ou uma só”.

Voltando ao primeiro livro citado, a edição de Okawa esteve a cargo da IRH Press do Brasil, SP, que já editou 18 obras de Ryuho.







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