As Esposas de Gautama
Acaba de ser lançado o
livro “A Essência de Buda”, do escritor japonês Ryuho Okawa, que já publicou
mais de 1 mil volumes, alcançando a espantosa cifra de 100 milhões de
exemplares em diversos idiomas.
É um belo resumo dos
ensinamentos de Sakyamuni, mas a curiosidade histórica fica por conta da página
15, quando o autor afirma que Sidartha
tinha quatro esposas, uma para cada palácio, referentes às quatro estações do
ano. “Por ordem de classe social, Yashodhara ocupava a primeira posição,
seguida de Gopa, Manodhara e finalmente uma linda concubina, Murgaja, que
ocupava também a posição de dama de honra da corte”.
Okawa declara que a
poligamia era comum naqueles tempos. Resta saber se o Buda teve filhos com as
outras mulheres, pois os sutras só falam de um único filho, Rahula, que ele
teve com Yashodhara. Ryuho diz que a poligamia ajudava a ter sempre
descendentes para o trono. Era uma questão de perpetuar a etnia real.
Mas isto não é
novidade, em 1943, as Edições Cultura, de SP, publicaram a biografia “O Buda”,
de Leon Feer, onde a página 12 fala de três esposas e referindo-se as crônicas
da época em sânscrito citam 60 mil e até 80 mil esposas de Sidhartha:
“A fantasia búdica
compraz-se nesses números extravagantes; mas nada tem de estranho que um
príncipe indú tenha tido três ou quatro esposas. A questão é de saber se os
quatro nomes acima citados designam três mulheres ou uma só”.
Voltando ao primeiro
livro citado, a edição de Okawa esteve a cargo da IRH Press do Brasil, SP, que
já editou 18 obras de Ryuho.
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