domingo, 10 de abril de 2016

O Brasil precisa de um Contrato Social



Rosseau e o PROS

Antonio Carlos Rocha*

Não sei se na formação e nos documentos do jovem partido político brasileiro, o PROS – Partido Republicano da Ordem Social, eles falam do filósofo suíço Jean-Jacques Rosseau (1712 - 1778).

De qualquer modo, se falam ou não falam (andei mais de uma vez olhando o site deles), quero sugerir que adotem a frase do citado pensador: “A Ordem Social é um direito Sagrado que serve de base a todos os outros” (p.58, “100 obras-chave de Filosofia”, Vozes, 2010).

Esclareço que não sou filiado ao referido, apenas um eleitor  independente torcendo para que o Brasil melhore.

A mãe morreu nove dias depois dele nascer e foi criado pelo pai, um relojoeiro calvinista (presbiteriano) huguenote francês que foi viver em Genebra, onde J.J. Rousseau nasceu. Claro, J.J. estudou em um colégio protestante presbiteriano tendo aí feito a sua formação.

Por isso o seu pensar tem um pouco de religiosidade e ele falava da “religião civil” ser necessária para ordenar a sociedade. “Rousseau defende uma concepção original da religião, necessária não como fundamento do Estado, mas como princípio do sentimento de sociabilidade” (pág. 68).

Disse J.J.: “Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém”.

Recomendo a todos, um dos livros básicos do autor em questão: “Do Contrato Social”, publicado em 1762.

Há quem afirme que, com suas idéias, Rousseau tenha influenciado no surgimento do Romantismo, um estilo de época na Literatura que permanece até hoje de várias formas.

Romantismo no sentido de Reforma, transformação e não no que as mídias popularizaram.