Rosseau e o PROS
Antonio Carlos Rocha*
Não sei se na formação
e nos documentos do jovem partido político brasileiro, o PROS – Partido
Republicano da Ordem Social, eles falam do filósofo suíço Jean-Jacques Rosseau
(1712 - 1778).
De qualquer modo, se
falam ou não falam (andei mais de uma vez olhando o site deles), quero sugerir
que adotem a frase do citado pensador: “A Ordem Social é um direito Sagrado que
serve de base a todos os outros” (p.58, “100 obras-chave de Filosofia”, Vozes,
2010).
Esclareço que não sou
filiado ao referido, apenas um eleitor independente torcendo para que o Brasil
melhore.
A mãe morreu nove dias
depois dele nascer e foi criado pelo pai, um relojoeiro calvinista
(presbiteriano) huguenote francês que foi viver em Genebra, onde J.J. Rousseau
nasceu. Claro, J.J. estudou em um colégio protestante presbiteriano tendo aí feito
a sua formação.
Por isso o seu pensar
tem um pouco de religiosidade e ele falava da “religião civil” ser necessária
para ordenar a sociedade. “Rousseau defende uma concepção original da religião,
necessária não como fundamento do Estado, mas como princípio do sentimento de
sociabilidade” (pág. 68).
Disse J.J.: “Uma
sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém
e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém”.
Recomendo a todos, um
dos livros básicos do autor em questão: “Do Contrato Social”, publicado em
1762.
Há quem afirme que,
com suas idéias, Rousseau tenha influenciado no surgimento do Romantismo, um
estilo de época na Literatura que permanece até hoje de várias formas.
Romantismo no sentido
de Reforma, transformação e não no que as mídias popularizaram.
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