segunda-feira, 20 de maio de 2013

Budismo e Atualidade



Que venham logo os 6 mil médicos cubanos

Quanto mais melhor! Escrevo como paciente. Respeito muito os médicos brasileiros. Reverencio bastante a medicina nacional. Tenho na família três renomados médicos; mas por motivos religiosos e ideológicos não tenho plano de saúde e freqüento, há mais de seis décadas os hospitais públicos.

Sou budista, creio no renascimento/reencarnação, deste modo,  tudo o que nos acontece está na esfera dos carmas (positivo e negativo), assim, quando uma pessoa morre é porque chegou a hora dela, ninguém desencarna nem antes nem depois. O mesmo com as doenças, desde uma picada de mosquito,  segundo o Budismo, tudo tem a ver com o carma que pode ser desta vida ou vidas anteriores. É um assunto matemático, o carma é uma ciência exata. Também conhecido como Justiça Divina.

É muito desagradável, para falar o mínimo, uma pessoa chegar enferma em um hospital público e não ter médico para atende-la ou ter de esperar horas numa fila...

Neste sentido, ponto para o PT, que venham logo os médicos cubanos. Os já (im)pacientes não querem saber da nacionalidade do médico, a sua ideologia ou se são espiões, como já foi aventado em outro local, querem fazer o tratamento.

O Brasil é um país internacionalizado. Se temos laboratórios farmacêuticos de outros países, por que não podemos ter médicos cubanos?

Me fez lembrar uma parábola do Buda. Quando a pessoa é ferida por uma flecha ela não quer saber se a ponta da flecha é de madeira, de pedra ou de ferro, ela quer é se tratar e se curar.

O povão, a massa que freqüentam hospitais públicos são objetivas, práticas, pragmáticas; novamente ponto para o ex-presidente Lula que implantou o pragmatismo em terras brasileiras. O paciente não vai querer saber se o médico cubano é comunista ou não, ele vai querer se tratar.

E se os médicos cubanos fossem tão ruins como falam os adversários, Cuba não mais existiria, toda a população já estaria morta.

Repito: tenho profundo respeito pelos médicos brasileiros. Se eles não podem ir para cidades pequenas ou áreas periféricas, qual é o problema de enviarmos para lá os médicos cubanos? Garanto que os brasileiros ficarão muito agradecidos. Eu idem.

Simples assim.

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