Budismo Javanês
Na antiguidade o
Budismo brilhou em toda a Ásia, mas como tudo nesse mundo é impermanente, o
Darma também diminuiu sensivelmente, em alguns lugares e em outros desapareceu
completamente.
E assim foi na ilha de
Java, na Indonésia, ainda existem budistas nesses locais e resquícios
arquitetônicos que comprovam o parágrafo acima.
Era um Budismo Mágico,
Esotérico e quem quiser maiores detalhes é só procurar, em sebos, a obra
“Mistérios Budistas – Doctrinas y Ritos Secretos del Vehiculo de Diamante”, de
autoria do orientalista alemão Helmuth Von Glasenapp (1891-1963), editorial
Schapire, Buenos Aires, 1953, 208 páginas.
Este Darma Iniciático
sobrevive hoje nas escolas Shingon e Tendai do Budismo Japonês, nos tantras
tibetanos e no Lamaísmo que ainda existe nas regiões ao norte da Índia: budismo
e animismo mesclando-se popularmente.
Uma das partes bonitas
é quando ele afirma que o Adhi-Buddha, o Buda Primordial tem a sua shakti, ou
seja, a sua companheira que é a Deusa Prajna. O autor diferencia Deusa de
Bodhisatva (arcanjos) e nos dá a seguinte escala: Budas, Bodhisatvas,
Vidyarajas (reis do saber), devas, santos, discípulos (os monges de Sidarta, o
Buda histórico, no século VI antes da Era Comum, também conhecida como antes de
Cristo).
Cada um destes seres
de muitas luzes têm a sua contraparte feminina, no mesmo grau e estado de
iluminação.
É um caminho também
conhecido como pan-budismo ou panteísmo budista e o principal é o Buddha
MahaVairochana, o Buda Solar.
Estas divindades
poderosas moram no sol, podemos e devemos pedir coisas boas para nós e para
nossos amigos e parentes, para enviarmos boas vibrações à distância.
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