domingo, 18 de novembro de 2012

Espíritos aprendem



Matthakundali

O Senhor Buda dedicou a estrofe número dois do Dhammapada ao Deva Mattakundali. Isto é muito importante e significativo. Deva podemos entender como um Espírito, um ser desencarnado. Indica também a forte e profunda ligação que o Senhor Buda tinha e tem com os seres do plano astral, razão porque há um Budismo Popular entre o povão e a massa que trabalha com animismo e técnicas que nos lembram espiritismos, kardecismos, esoterismos, espiritualismos e afins = sempre no plural.

Matthakundali era um menino que faleceu aos 16 anos. O seu pai pediu ao Buda que pregasse, de forma post-mortem, ao filho. E assim o Senhor fez, com toda compaixão que lhe era peculiar, apareceu na dimensão onde estava o menino-espírito, pregou o Caminho e o Deva alcançou um alto grau na senda espiritual.


Assim diz o texto Dhammapádico da segunda estrofe:

“O que somos hoje procede de nossos pensamentos de ontem e nossos pensamentos de hoje forjam nossa vida de amanhã: nossa vida é a criação de nossa mente.

“Se um homem fala ou atua com pensamentos puros, a alegria o segue, como sua sombra.”

O Mestre Sidartha nos recomenda, mediante estes versos que tenhamos sempre pensamentos positivos, construtivos.

A primeira linha fala em “homem”, no sentido de ser, pois o ouvinte era o menino-espírito Matthakundali. O Senhor Buda foi até o plano espiritual onde o jovem estava e pregou, iniciando-o na senda búdica.

Atenção: Mediante a sua fé, o leitor pode e deve solicitar que o Senhor Buda vá até onde se encontra o seu ente querido desencarnado e pregue para ele ou ela.

Mesmo que o desencarnado em vida tenha tido outra religião ou nenhuma o Senhor Buda atende o seu pedido e vai lá por compaixão, por amizade para ajudar todos os seres vivos.

Não se trata de querer converter os desencarnados para o Budismo, mas auxiliar através da caridade espiritual os seres que se encontram em outras dimensões da existência.

Com todo respeito, o Darma não é incompatível com outas formas de fé.

A estrofe acima tem como base a edição espanhola do Dhammapada, referida na postagem abaixo.


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